Monthly Archives: fevereiro 2018

Manual do(a) pós-graduando(a) da APG-UFSC

Publicado na página da APG-UFSC em 26/02/2018

É com muita satisfação que a gestão “Quem Tem Coragem” da APG- UFSC apresenta o Manual do(a) pós-graduando(a). No material você pode encontrar informações importantes sobre a UFSC, como acessar o Restaurante Universitário, Biblioteca Universitária, sobre os direitos de deveres do(a) pós-graduando(a), debate sobre assédio e saúde mental na pós-graduação, entre outros.

[EDIT] A aula inaugural do dia 6 de março, constante no calendário de atividades ao fim do manual, foi ADIADA! Em breve faremos nova divulgação.

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Centospé comenta: “Gênero e raça de estudantes do ensino superior no Brasil por curso e área” (Nexo Jornal)

Leia a reportagem: “Gênero e raça de estudantes do superior no Brasil por curso e área” (Nexo Jornal)

Dados do Censo da Educação Superior (INEP, 2016) mostram que a UFSC é a Universidade Federal mais branca do País. Não é apenas consequência de sermos o Estado com a população mais branca, até porque a UFSC sempre recebeu muitas estudantes de outros cantos, especialmente após 30% de ingresso na Universidade ser via SiSU. É um resultado construído propositalmente pela Universidade.

É consequência da falta de políticas de permanência, como a quantidade baixíssima de vagas na Moradia Estudantil, a falta de bolsas de permanência, as longas filas que obrigam a escolher entre ir pra aula ou comer, a lotação do LabUFSC e a insuficiência dessa estrutura para quem não tem computador realizar vários tipos de tarefas acadêmicas, etc.

É consequência também do racismo de muitos servidores docentes, que realizam assédio, perseguição ou chacota de estudantes negros ou indígenas nas salas de aula, como ocorreu em um caso bastante discutido no Design ano passado. Consequência da falta de acolhimento na PRAE, onde faltam respostas para as necessidades de tantas de nós e sobram denúncias de tratamento vexatório. Consequência também do racismo de outras e outros estudantes, enquanto crescem os símbolos da organização de extrema-direita na UFSC (como os ataques à sala Quilombo esse ano) que não são investigadas ou levadas a sério.

Defendemos a prioridade de investimentos para as políticas de assistência estudantil e permanência, o avanço das ações afirmativas na graduação, sua adoção na pós graduação e nos concursos para trabalhadoras da UFSC. Também a investigação e o combate aos casos de racismo e assédio por parte de servidores e estudantes da instituição. O respeito da Universidade às trabalhadoras e trabalhadores terceirizados, de maioria negra, que além dos enormes ataques a seus direitos trabalhistas, ainda tiveram sua alimentação fortemente dificultada em 2017 pelo aumento no passe do RU (de R$2,90 para R$6,10). Por fim, o reconhecimento da Universidade ao movimento negro e movimento indígena para pensar junto todas as políticas que digam respeito a suas lutas.

Pintar a Universidade da cor do povo!

Amanhã é dia de fazer greve e tomar as ruas contra a Reforma da Previdência

O Governo Temer ainda não conseguiu os votos necessários para a reforma da previdência, mas também não desistiu de destruir nosso futuro. Precisamos de um forte dia de greves e ações nas ruas para derrotar a reforma. Além disso, a intervenção militar no Rio de Janeiro indica uma alarmante disposição do Governo em subir o nível da repressão e consolidar o Estado de Exceção que já vigora nas periferias em todo o país. Tomar as ruas, nesse momento, é também demonstrar capacidade de resistência contra o avanço autoritário, que busca garantir o ajuste neoliberal a qualquer custo!

Aqui na cidade, o transporte público estará paralisado durante toda a segunda-feira e diversas outras categorias estarão em greve. Nós, como parte do movimento estudantil e da classe trabalhadora, estaremos nas ruas ao lado dos movimentos sociais, em total apoio às categorias que ousam lutar.

Nesse Dia Nacional de Greves, Paralisações e Protestos (segunda, 19/02), convidamos todas e todos para somar nas ações contra a Reforma da Previdência, incluindo:

– 9h em diante: concentração na Praça das Lutas (ao lado do TICEN) e ações no Centro da cidade
– 16h: ato público com saída no TICEN

MAIS FORTES SÃO OS PODERES DO POVO!